sábado, 31 de janeiro de 2009

Lanegan again


Would you put on that long white gown , And burn like there's no more tomorrows ? Will you walk with me underground , And forgive all my sicknesses and my sorrows ? Will you be shamed if I shake like I'm dyin' , When I fall to my knees and I'm crying ? Will you visit me where my body rests ? Will you put on that long white dress ?
The end could be soon, we'd better rent a room , So you can love me.
Will you put on that long white dress , While I burn when there's no more tomorrows ? Will you remember me through the years I'll miss , And forget all the sadnesses and the sorrows ?
We got buried in the fever . Now you love me . Get a room, so you can love me.
originalmente postado aqui

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

hit the city


The dark descends through the promised land . Down kingdom come and the acid ban . I'm Babylon burned inside out ; Nothing to kill it . I hit the city . In Marianne I dug the hole ; And watched her trip on my hollow soul . And in the end of that crawled, was my skin ; I couldn't kill it . I hit the city . I hit the city . Ghost arrives at its bitter end ; To the promised land and the dark descents . I'm Babylon, burned inside out ; Nothing to kill it . I hit the city . I hit the city.
variação deste post

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

algo de diferente

Alessandro Baricco escreveu e leu a novela "City" que os Air musicaram.
Um trecho desta belíssima obra:

originalmente postado aqui

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

"... não há tempo"

fonte: Expresso









"... e não se dão flores a quem morre de cancro
não há tempo"
(xutos)
originalmente postado aqui

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

das chefias


Não, não leio o Destak, nem a edição on-line. Tropecei neste jornal apenas duas ou três vezes.

O artigo abaixo, da autoria da notável Isabel Stilwell, foi-me enviado por e-mail. De imediato vi nele retradada a esmagadora maioria das chefias da nossa miséria empresarial...

O artigo, é de 26/11/2008, copiado desta edição do Destak:


Maus chefes provocam ataques de coração

Faz muito bem em ir ao ginásio, seguir uma dieta regrada, em evitar tabaco, álcool e por aí adiante. O seu coração agradece. Mas se quer mesmo garantir a sua sobrevivência, e apesar da dificuldade em encontrar novos empregos, fuja a sete pés dos chefes incompetentes, irascíveis e injustos, porque o efeito desta gente sobre a sua saúde pode revelar-se mortal. Pelo menos é o que diz o estudo de uma equipa sueca que acompanhou mais de 3 mil trabalhadores homens, com idades entre os 18 e os 70 anos.
A primeira tarefa pedida às cobaias foi a de que avaliassem a competência e o carácter de quem geria o seu trabalho. Depois, durante uma década, a sua saúde foi sendo avaliada, registando-se neste período 74 casos de empregados vítimas de problemas cardíacos graves, nalguns casos até fatais. Do estudo à lupa de todo este trabalho, foi possível perceber que existe, de facto, uma relação directa entre a doença e os maus chefes.
Era esse o factor de risco que todos tinham em comum, e que assumia mais peso do que factores de risco como o tabaco, ou a falta de exercício. Perceberam também que os efeitos secundários dos chefes maus era independente do tipo de trabalho desempenhado, da classe social a que pertenciam, das habilitações que possuíam e inclusivamente do dinheiro que tinham na sua conta bancária.
Descobriram, ainda, que o efeito que um incompetende a mandar provoca é cumulativo, ou seja, se trabalhar para um idiota aumenta em 25% a probabilidade de um enfarte, essa probabilidade crescia para 64% se o trabalhador se mantivesse naquela situação por mais de quatro anos.
A explicação é relativamente simples: quando alguém se sente desvalorizado, sem apoio, injustiçado e traído, entra em stress agudo que leva à hipertensão e a outros distúrbios que deterioram a saúde do trabalhador. Daí a importância do apelo que estes especialistas fazem de que as estruturas estejam atentas e «abatam» rapidamente os chefes que não merecem sê-lo.

Isabel Stilwell

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

xutos 30


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domingo, 11 de janeiro de 2009

convite

visite UPA
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magic and loss take 3


power and glory
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magic and loss again

magician
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sábado, 10 de janeiro de 2009

dreamin'



"dreamin', i'm always dreamin'"

"Magic and Loss", é uma das obras de Lou em torno da perda. De dois amigos da sua arte. Não muito antes, fê-lo sobre Andy Warhol.
Na altura, António Sérgio fazia o "Som da Frente" na RDP Rádio Comercial, e numa noite "despejou" o "magic and loss" todo. Esta obra é mágica se ouvida do princípio ao fim.
Nesse ano, vi Reed num dos 2 espectáculos previstos no Coliseu. Correu tão bem que fizeram 3... Todos eles esgotaram.
Contra-baixo de caixa, concerto quase acústico, público totalmente calado. Uma delícia.
Várias vezes Reed sorriu para nós e bateu-nos palmas.
Reed já era um artista de sala, um contador de estórias calmo. O "rock 'n' roll animal" dormia ao lado.

PS: sorry some breaks in the clip.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

our broken garden



when your blackening shows
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Ainda a Costa ...

Este post de vidro duplo, com imagens com quase 70 anos da Costa da Caparica e da Trafaria, deu-me o caminho para a Galeria de Fotografias do Estúdio Mário Novais pela Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian
 Nas imagens que Sara postou, imediatamente identifiquei várias coisas que não existem mais. E a propósito, lembrei-me deste meu post de dias antes...
Não foram só os barcos com olhos nas proas elevadas ao sol que desapareceram da Costa da Caparica, não... Desapareceu aquele imenso areal e desapareceu também a Ilha do Bugio...
Conta quem viveu na Trafaria há 70 anos, que era normal ir até ao Farol do Bugio durante a maré baixa!
Impossível imaginar tal coisa, para quem, como eu, nunca viu a ilha ligada sequer à Trafaria, quanto mais até ao farol...
Coincidência ou não, consta que a Ilha do Bugio se foi fracturando e separando da Trafaria, desde a construção do Cais da Rocha-Conde de Óbidos, em Alcântara, até à conclusão da Doca-Pesca em Pedrouços-Algés.

Coincidência ou não, a Costa da Caparica começou a perder areal e foi necessária a intervenção do LNEC com colocação quebra-mares para travar o desaparecimento de praias.
Por volta de 1990, o areal do Bugio recuperou um pouco. Ganhou até uma mancha apreciável de vegetação. Logo apareceram uma porção de ideias para o aproveitamento da ilha, esboços de um cais ligado à Trafaria para navios de cereais, outros para aproveitamento turístico com palmeiras e hotéis, Isaltino conquistou aquele banco para Oeiras, etc... 
Coincidência ou não, depois do passeio Marítimo em Algés e da torre de Gonçalo Byrne para a APL, aquele banco de areia que encalhava golfinhos e iates, quando não atraía domingueiros em jetski, desapareceu... 

Coincidência ou não, o farol que parece um Bolo de Aniversário esteve quase a ir ao fundo, as areias da Costa da Caparica desapareceram ainda mais, caíu o paredão e o restaurante do Barbas, sem que fosse constatada uma importante subida das águas por via do aquecimento global. 

Ao lado, está a imagem que nos resta onde antes havia uma ilha que todos queriam...

domingo, 4 de janeiro de 2009

mocho galego



Mocho Galego, é uma designação meia popular, para uma coruja comum do Oeste da Península Ibérica. De pequeno porte, é pouco maior que uma pomba, tal como outra ave de rapina comum das mesmas regiões, o falcão peneireiro.
Ambas estas aves selvagens, estão adaptadas à presença do homem, e é normal "invadirem" espaços antes "seus", como urbanizações perto de searas ou campos abertos.
Curiosamente ou talvez não, os Mochos Galegos estão em extinção por quase toda a Europa central e na Inglaterra.
Como todas as corujas, piam em tom alto.
Estas aves, são facilmente tentadas à mímica, balançado-se lateralmente se as provocarmos com esse gesto, ou até respondendo com piados se as chamarmos desse modo.
Há muito que observo estas corujas, mas nunca consegui uma foto minimamente apresentável. As que mostro aqui, tomadas em Azeitão, foram-me oferecidas por um familiar.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ano Novo



foi giro estar no meio duma multidão alegre



bonne et heureuse année


Há um ano, postei este belo e fortíssimo texto de Mario Pelchat, num outro local.
Transcrevo-o de novo:

Bonne et Heureuse Année à tous ceux qui n'ont rien dans les bras, que les battements tristes et gratuits
dont les yeux brillent de toutes les larmes retenues,
dont le front résonne de coups atroces et silencieux
dont les paroles ne traduisent plus les pensées parce que ces pensées sont douloureuses.

Bonne et heureuse année à tous ceux dont les actes ne sont plus que des symboles
dont les attitudes sont pétries de courage;
qui redressent le dos pour cacher leur peine,
qui marchent seul pour marcher droit ... mais qui marchent.

Bonne et heureuse année à tous les humains brisés,
à tous ceux qui ne font pas ce qu'ils aiment
et à tous ceux qui aiment ce qu'ils ne disent pas.

À tous ceux que vous frôlez le sachant bien
et à tous ceux qui vous frôlent ne le sachant même pas.

Bonne et heureuse année à tous ceux qui portent en eux blessures vraies,
un immense néant fait de tous les arrachements.

Bonne et heureuse année à ceux dont c'est la dernière et qui s'en doutent
et à ceux dont c'est la dernière et qui ne s'en doutent pas,
à ceux qui n'ont pas la force d'y penser
et à ceux qui n'ont pas la faiblesse de l'avouer.

À ceux qui n'osent pas vous regarder parce que leur regard, peut-être, les trahiraient.
Et qu'ils veulent garder pour eux seuls, leur terrible secret.

Bonne et heureuse année à ceux qui sourient pour voiler le chagrin de leur âme,
badinent pour masquer la grimace de leur coeur,
crient pour taire la panique de leurs yeux,
jouent la comédie pour ne pas assombrir des vies.

Bonne et heureuse année à certains heureux aussi que j'oubliais,
à ceux qui portent leur tête, leur coeur et leur âme aussi légèrement qu'un poids d'hélium.

Bonne et heureuse année à ceux que le plaisir égare et dont le sang charrie tout l'idéal
car pour eux suffit l'apparence charnelle de la vie.

Bonne et heureuse année enfin à ceux qui possèdent le détachement de l'esprit
et à ceux qui soignent les corps ou les âmes,
à ceux dont le coeur bat généreusement
et à ceux qui, luttant pour la justice, veulent établir le règne de la paix.

À tous ceux qui sont purs dans leurs pensées et leur amour.

Bonne et Heureuse année à vous tous qui donnez un sens divin à l'humanité.



Tradução:

Bom e Feliz Ano a todos os que nada têm nos braços, que os abraços tristes e gratuitos
àqueles cujos olhos brilham de todas as lágrimas retidas,
àqueles cujas faces revelam golpes atrozes e silenciosos
àqueles cujas palavras não mais traduzem os pensamentos porque esses pensamentos são dolorosos.

Bom e Feliz Ano a todos cujos actos não são mais que símbolos
cujas atitudes são forjadas de coragem;
que endireitam a costas para esconder a sua pena,
e que andam únicamente para andar direitos ... mas andam.

Bom e Feliz Ano a todos os humanos vergados,
a todos os que não fazem o que gostam
e a todos os que gostam de quem eles não dizem.

A todos os que vos tocam sabendo-o efectivamente
e a todos os que vos tocam mesmo não o sabendo.

Bom e Feliz Ano a todos os que levam neles feridas verdadeiras,
um imenso nada, feito de todas as extorsões.

Bom e Feliz Ano àqueles que é o último e que se duvida
e àqueles que é o último e que não se duvida,
aos que não têm a força de o pensar
e aos que não têm a fraqueza de confessá-lo.

Aos que não ousam olhar-vos porque o seu olhar, talvez, os trairia.
E que querem guardar para eles unicamente, o seu terrível segredo.

Bom e Feliz Ano aos que sorriem para encobrir a tristeza da sua alma,
galhofam para mascarar a carantonha do seu coração,
gritam para calar o pânico dos seus olhos,
usam a comédia para não escurecer as suas vidas.

Bom e Feliz Ano a certos felizes, também, que esquecia,
aos que levam a sua cabeça, o seu coração e a sua alma tão ligeiramente como um peso de hélio.

Bom e Feliz Ano aos que o prazer extravia e cujo sangue transporta todo o ideal
porque para eles é suficiente a aparência lasciva da vida.

Bom e Feliz Ano por último aos que possuem o desprendimento do espírito
e aos que tratam os corpos ou as almas,
àqueles cujos corações batem generosamente
e aos que, lutando pela justiça, querem estabelecer o reino da paz.

A todos os que são puros nos seus pensamentos e no seu amor.

Bom e Feliz Ano a vós todos que dão um sentido divino à humanidade.