sábado, 29 de novembro de 2008

a Costa é que paga


Eu lembro-me da Costa da Caparica, com um areal imenso, e barcos com olhos nas suas proas elevadas ao sol.



Entrava nos barcos e quando alcançava a proa tinha vertigens. Ir da barraca à água, era uma caminhada enorme que queimava os pés.
Isto foi no tempo em que foi feita a Doca-Pesca de Algés, no tempo em que Algés perdeu a praia…

Depois, foi ampliada a doca de Alcântara, aterraram toda a margem do Dafundo, Gonçalo Byrne desenhou a torre que barra aquela foz, perdeu-se nela o areal do Bugio e até o forte do farol teve de levar mais areia e pedras para não ser engolido pelo mar…



O rio tem de correr para algum lado e se já não pode para Noroeste, vai para Sudoeste…
E a Sudoeste está … a Costa da Caparica… Ou o que resta dela...