sexta-feira, 29 de maio de 2009

Av David Bowie, História Devida


a estória que foi contada aqui:

Era uma noite de Verão e estava em Lisboa. Tinha ouvido anunciar para pouco depois, a ópera de uma banda de rock com performances circenses, no recém-inaugurado "Lisbon Galactical Forum", na zona Oriental da cidade.
Estudei o mapa da Carris. Decidi apanhar o autocarro para Chelas. Passaram autocarros silenciosos, movidos a electricidade por hidrogénio. Chegou finalmente um para Chelas. Era um MAN antigo a gasóleo, dos anos 1980. Tinha para aí 60 anos e chocalhava por todos os lados. Pelo aspecto dos passageiros, percebi que estava numa viagem de risco. Mas a presença a bordo de 4 agentes da polícia, descansou-me. Pergunto ao agente que estava mais perto de mim, onde era a Avenida David Bowie. Respondeu-me que essa avenida tem 30Km... Perguntei-lhe então se me poderia avisar quando nessa avenida passássemos pelo Galactical Forum. Respondeu-me que sim e eu agradeci.

Atravessávamos amplas avenidas esplendidamente iluminadas, ladeadas por modernos edifícios. Num cruzamento, parámos. Havia confusão. Encostado a uma janela do lado direito, vi uma mota e um carro parados, possivelmente por um acidente. Perto, um carro da polícia e dois agentes, barravam a passagem do trânsito. Um homem com jeans e T-shirt sujos e um casal com roupa de cabedal de motociclistas, discutiam. Ela tinha uma saia muito curta com collants vermelhos que se avistavam até aos quadris. Tinha o blusão aberto e nada mais lhe cobria o tronco. O outro motociclista, também tinha blusão aberto mas tinha uma T-shirt. Estava todo sujo de lama e estava ferido, pelo menos na face. Os dois homens discutiam agressivamente, enquanto a mulher gritava ofensas para o ar.
Nisto, o motociclista sacou de uma pistola que tinha nas costas. Enquanto a aponta ao outro homem, os agentes na rua correram para trás dele e apontaram-lhe as suas armas à cabeça.
No autocarro onde eu estava, os 4 agentes e mais um à paisana com boné de baseball e aspecto chunga, accionaram o comando de abertura manual da porta de saída e num ápice se colocaram atrás dos outros agentes, apontando também as suas armas à cabeça do motociclista. Este, sentindo-se dominado, atirou a arma ao chão e foi algemado. O outro, acendeu um cigarro. O da mota, continuou a discutir, mostrando um buraco chamuscado na T-shirt. Dizia-lhe: "put on the light here!" O outro, tirou uma lanterna do bolso e apontou a luz. "Do you see this burned hole? It was your bullet".
O outro afastou-se em direcção a mim, com a ponta do cigarro na mão. Ergueu o braço junto à minha janela, e por entre alguma fenda, lançou sobre mim a beata acesa.
Surpreendido com aquele acto e assustado com a perspectiva de ser queimado, dei um salto.

O autocarro seguiu viagem e só então reparei que todo aquele painel onde eu estive encostado, estava completamente solto em cima.
Perguntei ao agente se faltava muito para o meu destino. Respondeu que já tínhamos passado... Aborrecido e conformado, tento perceber onde estava. Íamos muito depressa, com aquele lado do autocarro a ameaçar ficar na estrada a cada curva para a esquerda.
É então que entrámos numa espécie de casbah. Todo pré-fabricado, com estruturas em alumínio e painéis sintéticos, todo branco e cheio de luz.
O espaço era totalmente coberto e o autocarro seguia com prudência entre pessoas que circulavam calmamente.
Por entre as lojas do casbah, havia roulottes também imaculadamente brancas e todas iguais.
Naquele espaço todos eram estrangeiros: russos, ucranianos, ingleses, alemães, marroquinos, cabo-verdianos... Não se ouvia uma palavra em português.
É então que vejo uma angolana a apregoar banana assada. Decidi sair ali.

Acordei e fiz um café com leite. Contei este sonho à minha filha e ela pediu-me para o postar.

contada por Miguel Guilherme:


neste podcast:


para comentar: resgate som

sexta-feira, 22 de maio de 2009

mim na Antena 1


ou ver aqui

Huambo 1974 e 1973






Neste fim de semana, 35 anos depois das últimas "6 horas", o Huambo volta a ter corridas.

Eis uma amostra da edição de 1973:





originalmente postado aqui

sábado, 16 de maio de 2009

Huila 1974






como será 35 anos depois?

originalmente postado aqui

o arrefecimento global



Muito se tem falado e discutido o fenómeno do aquecimento global, com o apoio de estudos científicos julgados credíveis.
É certo, que aumentou a libertação de calor para a atmosfera, por via da produção de energias, dos motores térmicos, dos aparelhos de ar condicionado, pelos aquecimentos das casas, etc, etc. É certo também que a ruptura da camada do ozono, tornou a Terra vulnerável a radiações solares antes filtradas, sendo o caso mais grave o do pólo Sul.
Mas daí a considerar que o degelo vai provocar a inundação dos Países Baixos e o desaparecimento de frágeis ilhas no Pacífico, é um total disparate. E mais grave é quando há cientistas a defender esta tese. A haver subida do nível da água do mar, será decerto por consequência da cegueira das “terras conquistadadas ao mar”...
Faça-se esta simples experiência: encha-se completamente uma garrafa com água, e coloque-se a mesma no congelador. Claro que já se adivinhou o que aconteceu... O volume do líquido aumentou ao passar ao estado sólido e a garrafa deformou-se se era de plástico, ou partiu se era de vidro, ou então, a rolha cedeu. 1 litro de gelo quando derrete, são 92 cl de água. Portanto, o volume de água aumenta se congelada, não o contrário.
Faça-se uma outra experiência: coloque-se um cubo de gelo num copo. Encha-se esse copo com água morna, rigorosamente até acima. Agora, imagine-se que esse copo representa toda a água da Terra e que aquele cubo de gelo é por absurdo, todo o gelo dos Pólos. O que acontece? O gelo derrete e não se entorna água que ainda por cima ficou muito fria...
E é isto que nos espera! O arrefecimento da água, e consequentemente do clima.
A Europa Ocidental, é aquecida pela corrente marítima que vem acima do Equador, a corrente do Golfo do México, América Central. Nova Iorque, que fica sensivelmente no mesmo paralelo de Lisboa, tem um clima muito mais frio, com queda de neve frequente no Inverno, porque ao contrário de Lisboa, é afectada por uma corrente marítima Polar.
Ao se quebrarem e derreterem os icebergs, a água fica mais fria e arrefece as costas e os continentes.
Há dois anos, Durban, perto do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, foi afectada por uma massa de ar tão fria, que gelou toda a região, incluindo o próprio mar. Foi o mais estranho fenómeno de que há memória, num local de clima ameno e onde nem sequer costuma nevar...
Por isso, já estou preparado: já comprei roupa de alpinista para passear o cão no inverno...

domingo, 3 de maio de 2009

mother



originalmente postado aqui

sábado, 2 de maio de 2009

like a lizard

it's so hot here, all I wanted is to lie in the sun doing nothing



have a nice weekend :-)

originalmente postado aqui

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Há 15 anos, aconteceu.

Uma sucessão de incidentes e de acidentes que parecia não ter fim.

Até que o inacreditável aconteceu.



originalmente postado aqui