segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
a curva do "baleizão"
Na história do automobilismo angolano e das corridas de Luanda, há uma curva muito citada que é a curva do Hotel Continental.
Muitas das fotos das corridas de Luanda são dessa curva, e nesse hotel residiu (não, não me enganei) Nicha Cabral, o que torna ainda mais mítico esse lugar, junto ao então Largo Infante D. Henrique.
Mas esse mesmo local era sobretudo chamado por Baleizão, o que origina alguma confusão, pois nos circuitos pequenos, metade do largo assim popularmente denominado era contornado...
Mas porquê esse nome? A razão era tão simples, como a existência de um ponto de encontro muito apreciado, uma cervejaria e sorveteria, com uma eficaz distribuição de gelados por toda a cidade. Toda a gente sabia que "baleizão" era sinónimo dos gelados daquele sítio e ponto final!
O edifício onde funcionou o "Baleizão" estava até há meses totalmente em ruínas, sem cobertura e em risco de colapso total.
Mas adivinhem: qual é o nome actual daquela praça?
Há notícias da reabilitação daquele antigo edifício e dos adjacentes na imagem abaixo, para a instalação de um museu.
Reparem que na imagem abaixo, recorte dum postal do início da década de 1950, o "Baleizão" está lá, mas o Hotel Continental ainda não...
Segue-se outra imagem tirada do lado oriental do Largo Infante D. Henrique, recortada dum postal de inícios de '60s, já com o Hotel Continental e a respectiva esquina:
Neste zoom duma imagem de inícios de 60's vê-se o Hotel Continental ao fundo da Av dos Restauradores. É o edifício mais alto e notam-se perfeitamente os arruamentos:
Abaixo, o traçado duma versão do pequeno circuito que contornava o "largo do baleizão", versão usada no Palanca Negra de 1968:
No mapa anterior, consta também uma versão longa, mas não tão longa como outra já mostrada em posts anteriores. Esta versão, traçada no mapa a 'traço-ponto' em continuação com o traço 'a cheio' do Pequeno Circuito, não vai para além do Largo Pedro Alexandrino em frente às Portas de Mar:
Abaixo, o vitorioso Carlos Santos desfaz a curva do Hotel Continental, na última corrida que fez com o seu Lotus 47:
pode ser comentado no post original do CarVice
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
and she dared to come
I was about to prepare a picture composition and say if the queen won't come with the crown, the crown must go to the queen.
However the queen came for the people "rather boring because she was not wearing her crown" in Her Majesty words.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
again
From post to Val's surprise.
I said the song is a divagation about human individuality and relationship.
I said so because it was enough to understand it.
Cosmotics (not cosmic) is an abstract concept based on cosmic osmosis used per example 100 years ago by Fernando Pessoa and his friends joining poetry with philosophy.
Nowadays is used as art concept in ethereal poetry, music and painting.
This song is entirely cosmotic, philosophically speaking.
It is also characterized as hypnotic because repeats rhythms and concepts in order.
I consider myself happy to take nothing to understand this song.
Taking Flor's translation, I made another as I "listen" to it.
are not subjected to consensus they stay deep down while the remainder lose. Packaged knowledges serves the present status, Stood apart and embargoed by the majority. If out of time and present time could be related and assimilated we wouldn't need cosmotic trips. Theories would be noticed but intelligence restricts human autonomy. |
Deer Bazar
clicar nas imagens para ampliar
Vale a pena uma visita do fabuloso Deer Bazar, onde a Bolota e a Oficina
Recriativa das quais sou umbilicalmente fã estarão representados.
As portas abrem-se a partir de 1 de Dezembro, sempre das 12h às 20h.
Divulguem vossos amigos.
Divulguem, divulguem, divulguem!
sábado, 21 de novembro de 2009
vendedor de "balizaum"
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
do circuito da fortaleza
Ainda a propósito deste post da História do Circuito da Fortaleza, mostro umas imagens de Luanda em 1955, deste filme que o Hélder me deu a conhecer.
O filme faz parte das Missões Antropológicas de Angola do Instituto de Investigação Científica Tropical e está disponível pela TvCiência.
É visível o intenso desenvolvimento e expansão da cidade, ainda que uma amostra do que seria poucos anos depois. 15 anos mais tarde, à excepção do pequeno centro histórico, Luanda era outra cidade.
início do filme:
a Marginal concluída recentemente com os coqueiros ainda pequenos, os táxis verde-azeitona e as pick-ups americanas
aos 20" o novo porto da cidade e o trabalho pesado dos estivadores
aos 2'57" um caixote da Ford
aos 8'01" stand da Dodge ao Lgo D Fernando
aos 11'37" curva da Praia do Bispo
aos 12'17" curva da fortaleza - Ponte
aos 12'24" curva da ponte para a Ilha
aos 19'10" vendedor de gelados "baleizão"
aos 26'07" vista do Lgo D Fernando
a passagem do comboio ao fundo da Rua salvador Correia, junto ao Hotel Globo e à Calçada Gregório Ferreira antes da existência dos prédios da Robert Hudson
aos 28'00" Lgo D Fernando, a Lello e um estranho autocarro de motor traseiro
aos 28'20" Av Restauradores vista do Lgo D Fernando
O Largo D. Fernando, o eterno centro da cidade de onde foram tomadas grande parte das imagens, está sinalizado neste extracto do mapa do circuito do Grande Prémio:
originalmente postado aqui
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
1 ano de Kings of Maybe
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
do Som da Frente
Do 1º post:
"Este é um blog em permanente construção.
Antes, esteve como tópico num fórum demasiadamente pobre de espírito e foi retirado. ..."
António Sérgio era informado com regularidade dos "ecos" que eram colocados por ali.
Fazia diversas "correspondências" com os posts, manteve por isso a Sheila Shandra na "ponta da língua" e fez referências ao Mazungue convidando os ouvintes a passar por lá.
Ficava encantado com os clips dos Shearwater e dos Cinematic Orchestra (p/ex) e por coincidência ou não, passava depois essas músicas...
Ele tinha consciência do potencial pelo aumento do culto do "seu som" por esta via.
Há um mês, avisou-me que ia ter mais uma hora de "Viriato 25" e pensou juntar o programa a blogs. Eu estava sem tempo e ideia ficou de ser discutida mais em concreto...
Uma parte da minha resposta foi esta: "... Como sabes, ainda não reuni os elementos para reconstruir o "Som da Frente" http://som-da-frente.blogspot.com/ que tinha feito no "Mazungue".
Esse tópico que quero transportar para o blog, nasceu com 19 posts principalmente com o objectivo de te dar a conhecer a uma comunidade virtual de angolanos muito visitada por gente de todo o lado, comunidade que me parecia aberta e independente, mas que 99% dos dos seus membros te desconhecia.
Depois, o tópico foi reaberto para repudiar a palhaçada que te fizeram na Comercial e + tarde para dar vivas à tua entrada na RADAR. Até eu sair do Mazungue, fui colocando + umas coisas q entretanto foram aparecendo relativas aos tempos do "Som", assim como coisas recentes que emitias ligadas a África, tal como também outras músicas novas que mostravas e q s encaixavam naquele espaço. Sendo 1 site muito visitado por todas as razões, mais eco teve esse tópico, que com apenas 40 posts, atingiu n1 ano 10.000 visitas! Infelizmente e como tem sucedido em muitos casos nestas comunidades, a não independência acaba por se revelar. ..."
Isto não pára, António.
silêncio
Tinha sido longa a minha jornada.
Durante a viagem anunciaram que tu, o Lobo Mestre, tinhas partido.
Em choque prossegui e logo que pude dirigi-me ao monte da Estrela onde te encontravas.
Mas os portões estavam fechados.
Estranha e cruel condição esta agora imposta aos lobos... Durante mais de 30 anos te ouvi de madrugada, com os sons da frente na hora do lobo...
Está Lua Cheia, mas uivei em silêncio enquanto um mocho ecoava no jardim do mesmo monte...
Voltei para o carro enquanto passou ali mesmo um avião enorme, muito devagar. Tinha uma cauda cor de fogo e vinha de Luanda.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
banda do entulho
... não toca mas faz barulho:
Este cartão, com perto de 100 anos, andava perdido.
Foi encontrado agora para a posteridade.
originalmente postado aqui
domingo, 25 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
ensimesmados tugas blogs
O blog (web log) é, por definição, um espaço de divulgação e partilha com interacção com os seus leitores.
Eu tenho vários blogs e tertúlias online em co-autoria com gente que apenas conheço por esta via.
Não é exactamente o caso deste blog, que basicamente funciona como uma espécie de recolha doutros do mesmo autor. Neste não há comentários abertos e é privilegiada a troca de correspondência privada.
Mas o que tem ocorrido com frequência em blogs que visito, é o ignorar e o apagar de comentários que nada têm de negativo.
E isto faz-me uma enorme confusão. Se esses blogs são de comentário livre e se os comentários não são ofensivos, porque são apagados?
Muitos têm os blogs para comunicar com uma espécie de teia de amigos ou club de afinidades e intenções. Os comentários também são livres, mas quando aparece um "extra club" é eliminado pouco depois.
Santa paciência, porque não fecham essas capelinhas dos olhares da via pública?
Existe nisto tudo uma ostentação inútil, cretina, tipicamente mesquinha: tristemente portuguesa, pois claro.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
7 anos de vidro azul
Conheci o "vidro azul" apenas quando começou a ser transmitido há menos de 2 anos na RADAR. Por toda a estética do programa, elegi-o de imediato como um dos meus programas de culto.
Mas na Rádio Universidade de Coimbra, já existe há 7 anos.
Desta emissão de aniversário, escolhi a sequência 8 e 9 nos clips abaixo.
São registos particulares, amadores. Primeiro, com som de estúdio. Depois, registos ao vivo.
E assim, vou voltando ao ritmo normal.
Bom Dia!
:-)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
dizem q hoje é o Dia Mundial da Música
terça-feira, 29 de setembro de 2009
all flowers take 2
Lembram-se deste post?
A canção não estava publicada e tinha sido mostrada no Vidro Azul, um programa da RADAR.
Tinha-me esquecido até ontem de me juntar ao grupo Vidro Azul no Facebook. Quando o fiz, obviamente me lembrei daquele post e revisitei-o...
Mas o clip feito com aquele registo caseiro foi-se, como se verifica clicando no play...
Mudei o clip deste post, o original... Não sei quanto tempo vai resistir aos guardiões dos editores...
Até lá, apreciem também este de Jeff, a solo e ao vivo:
terça-feira, 22 de setembro de 2009
given to fly
Lamento! Ando muito muito atarefado.
Só volto à presença regular daqui a alguns dias.
Até lá, deixo-vos a voar nas mãos de Kim.
porquê a net está pior
artigo Público
Querem que se pague mais para ver clips, para falar e outros...
Solução rápida e super fácil: congestionar esses mafiosos tornando-os inoperacionais.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
ainda os cemitérios da saudade colonial
Recebi mais alguns mimos sobre o post anterior.
Apreciem:
"zombies que cochicham nas entranhas da terra como toupeiras ..." M
M, foi preparador deste carro de Mabílio de Albuquerque
"... zumbis, são todos os que ainda não se foram... estão com os pés fixos numa Angola de há 35 anos atrás, energumenos que teimam nos 35 anos que ainda não passaram.... não têm noção do que estão falando e nada sabem sobre Catumbela" CG
"E vale a pena conhecer?
Deve ser um monandengue que nunca soube o que é comer quicuerra ou gunguenha ou um
mufête; que não conhece Angola nem nunca conhecerá; que só olha para o seu umbigo esquecendo-se dos vizinhos; destes não rezará a história pois nunca serão capazes de dizer com honestidade que AMAM ANGOLA. A Angola dos anos 40, 50 que me ensinou a conhecer a vida e onde nunca quis o respaldo de uma cadeira pois a minha modéstia nunca me permitiria a sobranceria que este ser rastejante manifestou. Um abraço " VA
"... não o conheço, nem quero conhecer..." EC
"porco" "javardo" "louco" (vários) ...
"É doença que paira agora na net ... Podem banir tambem a PUTA QUE OS PARIU..." S
domingo, 13 de setembro de 2009
Cemitérios da saudade colonial
Há cerca de 5 anos, quando a Net se tornou mais acessível para uso particular, para além de alguns blogs apareceram uns poucos sites e fóruns sobre Angola.
O fenómeno teve muita aceitação. Falar duma terra que muito amamos era apaixonante. Depois, houve muita guerra de opinião, posições políticas mal fundamentadas em litígio, uma desgraça que só veio confirmar a desgraça real por que aquela terra tinha passado.
O site mais concorrido, passou a ter um controlo pidesco e ainda por cima, passou a ser pago. Os poucos que ainda lá se mantinham activos saíram e aquilo é uma espécie de cemitério virtual. Não apenas porque só falam do tempo que não volta para trás, como estão todos a terminar as suas vidas. Vida, é até uma expressão lisonjeira relativamente àqueles que só falam dum passado distante... Estão mortos de espírito. São zombies. A confirmar esta teoria do cemitério virtual, o tópico mais participado daquilo a que apelidei de DelGang, chama-se "aos que partem".
A partir daqui, nasceram como cogumelos fóruns para todos os gostos. Há pelo menos 10 agora, do mesmo género... Têm "sobas" de todo o tipo: há uma feiticeira, um "soba amigo", um "para servir bem" com anúncio de imobiliária e tudo, há ainda um altar de preces e um jornal, todos amam, têm saudades, mas de quê? Do que julgavam ser há 40 anos, claro...
Apesar de saber de tudo isto, inscrevo-me num ou noutro. Porque há sempre alguém que conta alguma coisa interessante e que me ajuda a compor o puzzle da história do automobilismo angolano, nas palavras do Hélder de Sousa fragmentada por todos os cantos do mundo... Como esta estória...
Há quem ainda chame "surfar" na Net àquilo que defino por vadiagem virtual. Mas apanhamos cada onda... Pensamos estar na água mais limpa do Guincho e afinal estamos na boca de esgoto de Sto Amaro de há 30 anos...
Há dias, numa das minhas buscas sobre temas de Angola, deparei com algo que me era familiar. Nada mais, nada menos, que referências a este meu post no CarVice:
A cópia está aqui, e tem ainda citações deste artigo do SportsCar onde colaboro.
Mas há ainda mais isto que contém:
Também retirado daquele meu post do link em festa (a identificação das imagens é a mesma) da frase "As 6 Horas Internacionais de Nova Lisboa não eram só automóveis. Eram também festa e juventude. Um grande abraço, Armando!" Este era um agradecimento pessoal a Armando de Lacerda, por algo que não tenho de contar aqui.
Estava então eu a surfar naquela onda, que apesar de me ter logo invadido abusivamente o computador com indesejáveis pop ups de celldorado e com enjoativas músicas do "volta para trás", me fez inscrever com apelos por todo o lado de “Bem-Vindo”, "REGISTRE-SE"! Pediam-me identificação real, data de nascimento, telefone particular (!!!) não me lembro se BI e Nº de contribuinte... Aquilo estava alojado no Ning e depois de aceite, segui o processo habitual nestes fóruns alterando a minha identificação para "asperezas", a minha marca e aquilo por que sou conhecido em todo o lado. A alteração tinha sido bem sucedida e estava descansado até porque já lá tinham copiado um post do "asperezas"...
Se Barceló de Carvalho se inscrevesse como Bonga ou mesmo Zeca, também não teria problemas, até porque pirateiam por lá as suas canções...
Então entrei, compus o meu perfil com 4 fotos e mais 6 músicas africanas menos conhecidas, 5 de Angola.
Abri um tópico de automobilismo angolano e fiz 7 posts derivados de outros que eu fiz por aí.
Ainda passeei por ali um pouco, o suficiente para ver bacoradas ocas e paroladas como "ai saudades do Nelson Ed"...
Aguentei a náusea, mas pouco depois, veio o pior:
Assim, sem mais explicações. A minha resposta está lá, e ainda enviei 2 mails.
Nenhuma explicação.
"Amar Angola saudades de Angola" ? Que espécie de coisa, que faz o que fez, tem sentimentos desses?
Ah, esqueci-me: é um zombie e nada tem para dar, o que é a coisa mais miserável que existe. Só tem o que tirou.
Mostrei isto a uns amigos. Os mimos não tardaram: comportamento execrável; soba salazarento; é o merdas do Lobito ...
Este blog é visto diariamente por centenas de pessoas.
A este soba-zombie desejo que o seu retrato seja do seu agrado.
Que esconda o túmulo do clube de zombies de onde saiu, do mundo dos vivos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Uma imagem, uma estória
clicar sobre a imagem para ampliar
A imagem acima, encontra-se originalmente desde Junho de 2006 em AutoSport-Nostalgia neste post de Graham Gauld e anteriores.
Na foto, vemos Jo Schlesser em Shelby-Cobra, a ser filmado ou fotografado supostamente pela sua mulher.
Mais atrás, vemos com o Nº 16 o carro que Peixinho pilotou até à desistência, uma máquina única de base Porsche. Álvaro Lopes com o Nº1, fará talvez a sua última corrida em Ferrari 250 LM.
Outros nomes sonantes, são Rolf Stommelen, Lucien Bianchi, Denny Hulme, todos eles futuros campeões famosos nas suas carreiras. David Piper que será mais conhecido pelas suas prestações futuras nos Porsche 917, vai ser o vencedor desta corrida.
Esta foto, faz parte da biografia que Gauld ainda não publicou sobre Keith Schellenberg, num AC Cobra mais atrás e à direita na imagem.
Graham Gauld é jornalista, historiador e biógrafo no mundo do automobilismo.
A sua obra em HistoricMotorracing e Amazon.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Teaching Maths
1. Teaching Maths In 1970
A logger sells a truckload of timber for £100.
His cost of production is 4/5 of the price.
What is his profit?
2. Teaching Maths In 1980
A logger sells a truckload of timber for £100.
His cost of production is 80% of the price.
What is his profit?
3. Teaching Maths In 1990
A logger sells a truckload of timber for £100.
His cost of production is £80.
How much was his profit?
4. Teaching Maths In 2000
A logger sells a truckload of timber for £100.
His cost of production is £80 and his profit is £20.
Your assignment: Underline the number 20.
5. Teaching Maths In 2005
A logger cuts down a beautiful forest because he is selfish and inconsiderate and cares nothing for the habit of animals or the preservation of our woodlands.
Your assignment: Discuss how the birds and squirrels might feel as the logger cut down their homes just for a measly profit of £20.
6. Teaching Maths In 2009
A logger is arrested for trying to cut down a tree in case it may be offensive to Muslims or other religious groups not consulted in the felling licence. He is also fined a £100 as his chainsaw is in breach of Health and Safety legislation as it deemed too dangerous and could cut something. He has used the chainsaw for over 20 years without incident however he does not have the correct certificate of competence and is therefore considered to be a recidivist and habitual criminal. His DNA is sampled and his details circulated throughout all government agencies. He protests and is taken to court and fined another £100 because he is such an easy target.
When he is released he returns to find Gypsies have cut down half his wood to build a camp on his land. He tries to throw them off but is arrested, prosecuted for harassing an ethnic minority, imprisoned and fined a further £100. While he is in jail the Gypsies cut down the rest of his wood and sell it on the black market for £100 cash. They also have a leaving BBQ of squirrel and pheasant and depart leaving behind several tonnes of rubbish and asbestos sheeting. The forester on release is warned that failure to clear the fly tipped rubbish immediately at his own cost is an offence. He complains and is arrested for environmental pollution, breach of the peace and invoiced £12,000 plus VAT for safe disposal costs by a regulated government contractor.
Your assignment: How many times is the logger going to have to be arrested and fined before he realises that he is never going to make £20 profit by hard work, give up, sign onto the dole and live off the state for the rest of his life?
7. Teaching Maths In 2010
A logger doesn’t sell a lorry load of timber because he can’t get a loan to buy a new lorry because his bank has spent all his and their money on a derivative of securitised debt related to sub- prime mortgages in Alabama and lost the lot with only some government money left to pay a few million pound bonuses to their senior directors and the traders who made the biggest losses.
The logger struggles to pay the £1,200 road tax on his old lorry however, as it was built in the 1970s it no longer meets the emissions regulations and he is forced to scrap it.
Some Bulgarian loggers buy the lorry from the scrap merchant and put it back on the road. They undercut everyone on price for haulage and send their cash back home, while claiming unemployment for themselves and their relatives. If questioned they speak no English and it is easier to deport them at the governments expense. Following their holiday back home they return to the UK with different names and fresh girls and start again. The logger protests, is accused of being a bigoted racist and as his name is on the side of his old lorry he is forced to pay £1,500 registration fees as a gang master.
The Government borrows more money to pay more to the bankers as bonus's are not cheap. The parliamentarians feel they are missing out and claim the difference on expenses and allowances.
You do the maths.
8. Teaching Maths 2017
o fabuloso Ricardo
Um Falstaff íntegro (e magro)
A morte é certa, mas a morte de um grande humorista é a mais certa de todas. Um grande humorista percebe a morte melhor do que os outros e é por isso, aliás, que dedica a vida inteira a escarnecê-la. O riso é o grande fracasso da repressão, disse alguém que hoje mereceria mais do que o anonimato e é a grande vitória (a única possível) da vida.
Raul Solnado dizia muitas vezes que fazer rir, ou é fácil ou é impossível. A frase é, parece-me, de Woody Allen, e é fulgurantemente verdadeira. Haverá poucas coisas menos engraçadas do que alguém que se esforça para ter graça.
A atitude humorística de Raul Solnado assentava exactamente nessa ausência de esforço. Antes de abrir a boca, Solnado já tinha graça: é divertido que alguém que ama tão profundamente o riso decida simular a maior displicência perante ele. O intérprete Solnado não só está completamente desinteressado da tarefa de fazer rir os outros como parece nem perceber de que é que eles se riem. Não é só um palhaço que não quer fazer palhaçadas, é um palhaço que está relutante em admitir que é um palhaço. De facto, o que surpreende em Raul Solnado não é que um humorista vindo do teatro de revista pudesse ter êxito a fazer um tipo sofisticado de humor absurdo o que é notável é que um humorista cujo estilo era contido e preciso tenha alguma vez tido sucesso no teatro de revista. O cómico cujo estilo estava mais distante do gosto popular foi aquele que obteve um sucesso mais abrangente, o que é espantoso.
A revista teve muitos outros grandes actores, mas nenhum terá sido capaz da mesma versatilidade. Ivone Silva, por exemplo, era uma actriz de revista brilhante. Mas ninguém consegue imaginar Ivone Silva a interpretar o texto da guerra. É, aliás, significativo que Solnado tivesse adoptado como divisa uma ideia de Woody Allen. Allen e Solnado são, na verdade, humoristas aparentados de mais do que uma maneira. A gaguez e a aparência física constituem, em ambos, instrumentos da sedução (da sedução humorística e da outra), e os monólogos de Solnado são o equivalente português das histórias que compõem os números de stand-up comedy de Woody Allen.
Solnado era uma criança sensata, como Falstaff, o herói cómico de Shakespeare, mas sem os seus pavorosos defeitos o que, humoristicamente, era uma desvantagem para Solnado. É muito mais difícil ter graça quando os defeitos não estão à vista e as qualidades são tão evidentes. A ternura não tem piada. A generosidade também não.
E, no entanto, Solnado era terno e generoso. Há várias comédias famosas sobre avarentos, misantropos e hipocondríacos, mas não muitas sobre o tipo de pessoa que se percebia que Solnado era. Conseguir ser humorista apesar daquelas virtudes é mais do que problemático: é quase uma falta de ética.
Philip Larkin escreveu que a coragem não isenta ninguém da sepultura: a morte não é diferente para os que a temem ou para os que a enfrentam. Certo. Mas a vida é. A vida é mais vida para quem se ri da morte do que para quem a teme. Raul Solnado viveu bem. E, por causa dele, todos vivemos melhor.
9:33 Quinta-feira, 13 de Ago de 2009
tirado com todo o gosto da Visão
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
do Verão
indecentemente tirado de deus criou a mulher
já o alantjano dzia q o Macagaiver era tuga
Means:
To pull a MacGyver.
This is the art of slapping together a solution to a problem at the last minute, with no advanced planning, and no resources. It's the coat hanger you use to fish your car keys out of the toilet, the emergency mustache you hastily construct out of pubic hair.
What's interesting about desenrascano (literally "to disentangle" yourself out of a bad situation), the Portuguese word for these last-minute solutions, is what is says about their culture.
Where most of us were taught the Boy Scout slogan "be prepared," and are constantly hassled if we don't plan every little thing ahead, the Portuguese value just the opposite.
Coming up with frantic, last-minute improvisations that somehow work is considered one of the most valued skills there; they even teach it in universities, and in the armed forces. They believe this ability to slap together haphazard solutions has been key to their survival over the centuries.
Don't laugh. At one time they managed to build an empire stretching from Brazil to the Philippines this way.
Fuck preparation. They have desenrascanço.
sábado, 8 de agosto de 2009
do GPA 1960
an ocean refuses no river
Há perto de vinte anos, António Sérgio revelou esta música de carácter espiritual.
Só há pouco apareceu um video razoável, apesar do som não ser o melhor...
Apreciem:
sábado, 25 de julho de 2009
um outro eclipse
Haviam tantas canções que eu gostava de postar... Mas são todas novas, ainda sem clips...
Assim, vai esta antiga sobre um certo estado de alma:
Metade do tempo em que eu repouso em desordem eu penso num sonho que eu nunca tive... Então eu desperto. E por momentos eu chamo o teu nome na casa do Colin... Mas os bebés resignam-se de uma maneira própria... Ah, eu podia recriar um pouco desse maravilhoso desespero que eu sintia, mas ao acordar eu volto-me para a parede... O carro chega e leva-me novamente deslizando por entre aviões imaginários, homens em combate a bordo de uma jangada e um veleiro encalhado. Nestes momentos a confiança é preciosa... Mas cada personagem pilha o meu lar e leva tudo o que é meu. Não, eu não tenho a certeza sobre estas coisas que me inquietam Oh não, eu não tenho certeza, já não tenho a certeza... |
Half the time as I sit in disarray I am thinking of a dream I never had Then I awake, and for a while I call your name in Colin’s house But tiny children have a way of falling down Oh, I could make a meal Of that wonderful despair I feel But waking up I turn and face the wall The car arrives and takes me back again Drifting through imaginary planes And fighting men aboard a raft A sailing ship has run aground And confidence is valued in these days But each character Is plundering my home And taking everything that is my own Oh no, I’m not sure about Those things that I care about Oh no, I’m not sure, not any more... |
segunda-feira, 20 de julho de 2009
História do Circuito da Fortaleza
Outras houve, mais curtas. Também se realizaram várias provas neste circuito inseridas em Ralis. Algumas dessas provas, fizeram-se em sentido inverso ao da imagem. Em 1968 também houve corridas de velocidade em sentido contrário.
Este circuito, está umbilicalmente ligado à história da cidade de Luanda, pois nasceu quase ao mesmo tempo que a metade dos arruamentos que percorria.
Tem o nome obviamente ligado à fortificação de defesa do ocidente da cidade, a Fortaleza de São Miguel, situada num monte circundado a ¾ por mar.
Até finais do sec XIX, nada havia em torno desse monte, para além de alguns caminhos e de uma ponte em madeira que ligava à ilha.
Até que foi iniciado o Caminho de Ferro de Ambaca, que ligava Luanda a essa povoação, anos antes de chegar a Malange. Esta linha, tinha vários ramais em Luanda e um deles circundava toda a cidade. Estes ramais destinavam-se ao serviço de passageiros e de mercadorias, com estações como a da Cidade Alta. Esta linha, servia também o porto de Luanda, na altura situado em vários pontos servidos por pequenos cais, como nas Portas de Mar ou no Largo Infante D. Henrique / Largo do Baleizão.
Perto desses cais, situavam-se inúmeros armazéns, indústrias e serviços ligados à navegação.
O principal eixo da cidade, era a Av Restauradores - Rua Salvador Correia (actual Rua Rainha Ginga) e ligava o Largo Infante D. Henrique / Largo do Baleizão, continuando para Leste passando o Largo D Fernando, da Livraria Lello. Estes arruamentos, também vieram a fazer parte do Circuito.
Para o caminho de ferro circundar o sopé do monte da fortaleza, foi feito um primeiro aterro.
Esta estrutura, serviu até ao final da 2ª Guerra Mundial, após o que o automóvel passou a ser o transporte particular por excelência e os camiões o principal transporte de distribuição urbana e suburbana de mercadorias. O porto de Luanda mudou-se provisoriamente para a frente do espaço onde iria ser edificado o Banco de Angola, enquanto foi sendo construido o porto que hoje existe, na ponta Leste da baía.
O caminho de ferro a oeste da cidade foi retirado e o aterro em torno da fortaleza, foi então aumentado para a construção das estradas marginais da Praia do Bispo e da Baía.
A ponte de estrutura em madeira para a Ilha, foi substituída por outro aterro.
Por alturas do 1º Grande Prémio de Angola, em 1957, Luanda vista da fortaleza para o largo do Baleizão, perspectiva acima repetida 4 vezes, era assim:
Após a 2ª Grande Guerra, Angola desenvolveu-se como nunca. Luanda foi alvo de um plano de reestruturação geral. As novas vias e os novos sistemas de colectores de esgotos e de águas pluviais, foram concebidos para vencer sem problemas as enchentes típicas das tempestades tropicais. Numa boa chuvada, em menos de 5 minutos as ruas ficavam transformadas em rios com altura acima dos tornozelos. Para que a água não subisse aos passeios, estes tinham mais de 30 centímetros de altura. Passada uma chuva torrencial, o sistema de escoamento de águas, secava as ruas mais depressa do que tinham sido cheias.
O desenvolvimento da cidade, tornou impossível o sacrifício das suas vias pelas corridas, mesmo poucos anos depois de ser feita a Marginal. E o Circuito da Fortaleza, correu-se pela última vez, desastrosamente e sem treinos, em Dezembro de 1969.
Na imagem abaixo, os mais de 30cm de passeio, fazem de rail contra o avanço do Carrera 6 de Andrade Villar, evitando uma tragédia ainda maior: